Era
uma vez uma história que nunca (me) aconteceu.
Era
uma vez uma história que nunca (te) aconteceu.
Era
uma vez o que nunca foi mesmo.
Era
uma outra vez tantas histórias não acontecidas.
Eram
tantas vezes, foram tantas histórias, que o não acontecido virou desejo para
sempre.
Era
uma vez o que foi para sempre.
E
foi para sempre o que uma vez era infinito.
E
foi uma vez que o para sempre virou saudade.
Do
que nunca aconteceu, do que foi e não é mais, do que permanece sendo.
Era
uma vez o que a saudade não dá conta de dizer...
Porque
a saudade, por ser saudade, sempre será uma vez. Única.